O DHA, por exemplo, já é conhecido por muitas mamães, e esse nutriente é uma gordura e também o principal responsável pelo desenvolvimento do cérebro e, consequentemente, das funções cognitivas das crianças. Além disso, a gordura também está ligada à uma melhor absorção de todos os nutrientes que ingerimos e ao bom funcionamento do nosso sistema imune.
Confira abaixo os principais verdades e mitos sobre a gordura na alimentação infantil
Verdades
As gorduras não são apenas responsáveis por manter a temperatura corporalO nutriente também regula a estrutura metabólica de todo o corpo. Isso acontece. pois a gordura atinge e altera a composição lipídica das membranas celulares, influenciando na forma como as células absorvem todos os outros nutrientes provenientes da alimentação. Como resultado, órgãos e tecidos têm sua formação e funcionamento beneficiados.
O cérebro e a retina são especialmente beneficiados pelo consumo de gorduras
Tanto o cérebro como a retina têm como principal componente esse nutriente.
Quanto maior o consumo de um tipo de gordura (especialmente o DHA) pela lactante, maior será a sua concentração no leite
A alimentação da mulher influencia diretamente na composição do leite materno, principalmente sobre a quantidade e qualidade das gorduras presentes. Atualmente, é recomendada a suplementação de 200 mg por dia de DHA.
Gorduras, quando ingeridas em conjunto e em equilíbrio. são responsáveis por um satisfatório desenvolvimento físico, imunológico, cerebral e metabólico das crianças Essas gorduras compreendem os lipídios mais importantes para a saúde das crianças, o ômega 3 e o ômega 6.
Mitos
As gorduras ou lipídios engordam e servem apenas para guardar estoque de energia em nosso tecido adiposo Gorduras são necessárias e fundamentais para a saúde.O consumo balanceado dos tipos existentes de lipídios podem melhorar o desenvolvimento de crianças, especialmente durante os primeiros 1000 dias de vida. Além disso, as vitaminas A, D, K e E, provenientes da alimentação, necessitam das gorduras para serem dissolvidas e digeridas pelo corpo.
As gorduras não estão presentes no leite materno e não são importantes para os bebês
As gorduras são o segundo maior componente do leite materno, sendo a principal fonte de energia para o bebê.
A gordura é responsável pelo ganho de peso excessivo e pelo surgimento de doenças cardiovasculares
O consumo de gorduras, especialmente do ômega 3 e do ômega 6, é essencial. Porém deve ser balanceado, não se deve consumir gorduras saturadas em excesso. São as gorduras poli-insaturadas que mais contribuem com a saúde, especialmente nos primeiros 1000 dias de vida.
A ingestão de salmão e/ou a suplementação com óleo de peixe, uma das fontes mais ricas em ômega 3, durante a gravidez parece aumentar o desenvolvimento de doenças alérgicas
O consumo diminui o desenvolvimento de doenças alérgicas, pois tais gorduras podem influenciar na estrutura e função das membranas das células do sistema imune.
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